Só amar os bichinhos não basta. O médico veterinário tem de ter vocação para a área da saúde e sangue frio para ministrar cuidados, que vão desde aplicar uma simples injeção até sacrificar um animal doente. O profissional não só é responsável pelos cuidados com os bichinhos, como também responde por inspeções e fiscalizações sanitárias, além de medidas de saúde pública em relação a zoonoses, doenças que atingem tanto seres humanos quanto animais.
Mercado - O veterinário é único habilitado a cuidar da saúde dos animais em todas as suas modalidades, o que abre uma inifinidade de áreas de atuação. O médico veterinário Diego Severo, que trabalha nos Laboratórios Vencofarma do Brasil, no Estado de Goiás, considera, entretanto, que o mercado encontra-se saturado nos grandes centros do País. Já no Interior do Brasil, o cenário é bem diferente. "Há um aumento de demanda por profissionais no Interior, em função da boa fase que o Brasil vive na área de produção de alimentos", avalia.
O professor do curso mantido pela Universidade da Região da Campanha (Urcamp/RS) Roberto Baltodano explica que o fato de o Brasil possuir o maior rebanho comercial bovino do mundo oportuniza ao acadêmico buscar especialização em determinadas regiões do País onde a pecuária é uma das principais cadeias produtivas, como é o caso de Alegrete, cidade onde se localiza o Campus da Urcamp, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.
Segundo Roberto Baltodano, o mercado de trabalho para os médicos veterinários nunca esteve tão promissor no Brasil. Isso se observa tanto na iniciativa privada como no serviço público. "Aumentou o número de concursos na área da saúde pública, principalmente nas prefeituras, pela necessidade de fiscalização sanitária", revela. No setor de animais de estimação o crescimento também é significativo, assim como na bovinocultura de leite, suinocultura e avicultura.
As universidades e órgãos federais e estaduais também são uma boa opção, em função da ampliação no campo da pesquisa. "O perfil desejado dos profissionais é o que busca constantemente o aprendizado e o aperfeiçoamento por meio de diversas alternativas, como MBAs, pós-graduações e cursos", afirma Diego Severo.
É pra você? - Como os estudantes de medicina, o futuro veterinário deve estudar bastante, já que o curso, de cinco anos, é bem complexo. Depois de formado, o profissional da veterinária deve ter disponibilidade de residir e trabalhar no Interior, principalmente em função das oportunidades do setor de pecuária e de alimentos.
O que vem por aí - Para o professor Roberto Baltodano, a biotecnologia deve ganhar mercado, principalmente, nas novas alternativas de criação que respeitem o bem-estar animal. Hoje, técnicas modernas utilizadas na linha humana já são aplicadas na área veterinária, como a T.E. (transferência de embriões), a F.I.V. (fertilização in vitro), a clonagem e pesquisas com células-tronco. Já Diego Severo avalia que o profissional do futuro terá atuação em áreas menos convencionais da Medicina Veterinária, como a homeopatia e a área ambiental.
Diferencial - O aluno deve estudar desde o começo da faculdade. Além disso, é importante buscar um foco, já que a profissão é multi-segmentada. O estágio é obrigatório.
Fonte: Terra
Estou pensando em cursar uma faculdade e andei pesquisando e conheci a Anhembi Morumbi.
ResponderExcluirParece que lá tem uma infraestrutura bem bacana, qualidade de ensino e no final já posso me sentir preparada para entrar de verdade no mercado de trabalho.
Vi essas infos aqui : http://portal.anhembi.br/vestibular/saibamais/
Será que vc tem indicações sobre essa facul?