sábado, 31 de outubro de 2009
Apostila completa de Patologia Especial
Primeiros socorros para cães e gatos
Quando seu animal de estimação sofre um acidente, seja ele grave ou não, os primeiros socorros são indispensáveis. Aprenda como ajudá-lo nessa hora de muita dor
por Elaine Moraes | design Letícia Rapos
Alerta
Limpeza
Não deixe o animal lamber o machucado. Ao imobilizá-lo, pegue um tubo de soro fi siológico, faça um furo na tampa e espirre alguns jatos sobre o local ferido para retirar resíduos de asfalto, grama ou terra que possam causar infecções. Após a higienização, utilize gaze ou tecido bem limpo para cobrir o ferimento.
Medicamentos
Não ofereça medicação humana aos animais. Só depois da avaliação de um profi ssional e de exames específi cos é possível saber a gravidade do acidente e que tipo de tratamento será indicado — as opções vão de antibióticos e anti-inflamatórios a fi sioterapia (veja o quadro à esquerda). De qualquer forma, siga sempre as orientações do veterinário.
Fratura exposta
O animal costuma suportar a dor mais até do que os seres humanos, mas não tente ajeitar um osso fora de lugar nem fazer movimentos bruscos. Tudo isso pode agravar a situação. Acalmá-lo nesses momentos é fundamental para que ele não avance. “Em casos de hemorragia, use um pano limpo para conter o sangramento e faça compressas com as mãos sobre a fratura”, orienta Cyon.
Cuidados imediatos
A veterinária Thais Fernanda da Silva Machado, de São Paulo, avisa: “Fraturas mal tratadas podem causar deformidade de angulação que deixam os membros tortos, provocam difi culdade de locomoção e infecções, principalmente em caso de feridas abertas, que se complicam e podem comprometer para sempre a pata”. Ou seja, não protele os cuidados com o animal.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Pensamentos Sobre Animais
- Samuel Butler - (Novelista Inglês - 1835-1902)
- Buda
- Richard Wagner
- Thomas Jefferson
- Ronnie Lee (1951)
- Milan Kundera
- Tolstoi
- Eurípedes Kühl
- Abraham Lincoln
- Henry Ward Beecher (Abolicionista)
- Dr. Louis J. Camuti
- Julia Allen field, 1937
- Sigmund Freud
- Paul e Linda McCartney
- Dr. Albert Schweitzer
- Clive Hollands (1929)
- Victor Hugo
- Albert Schweitzer (1875-1965)
- Ogonyok (1979 - Soviet anti-cruelty magazine)
- Doris Day
- Milan Kundera
- Sua Santidade Dalai Lama (1935-)
- Charles Darwin
- Mark Twain (Escritor)
"Os animais dividem connosco o privilégio de terem uma alma. "
- Pythagoras
- Mark Twain (Escritor)
- Dr. Werner Hartinger (Cirurgião, Alemanha, 1988) Chief Surgeon, Alemanha Ocidental, 1988
- Henry David Thoreau
Eles sentem a aproximação da morte. Eu não pude suportar a cena. Chorei como uma criança.
Corri para o topo da colina e mal conseguia respirar...senti-me sufocado...senti a morte do carneiro."
- Vaslav Nijinsky (Bailarino e coreógrafo)
- Edgar Kupfer-Koberwitz
- Émile Zola
- Leo Tolstoy (Escritor)
- Marquês de Maricá
- John Douglas, analista do FBI que estuda o perfil de assassinos
"Por trás de bela pele, há uma história. Uma sangrenta e bárbara história."
- Mary Tyler Moore (Atriz
- Lamartine
- Mark Twain (Escritor)
- Leonardo da Vinci
- Professor Charles R.Magel (1920)
- Mahatma Gandhi (Estadista e filosofo)
- São Francisco de Assis
- Charles Darwin
- Abraham Lincoln (Presidente Americano)
- Albert Schwweitzer (Nobel da Paz - 1952)
- George Bernard Shaw (Dramaturgo, Nobel 1925)
"Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação a natureza e aos animais."
- Victor Hugo
- Buda (563? - 483? A.C.)
- Grace Slick (Músico)
- Humboldt
- Thomas Edison
- Fred A.McGrand (1895)
- Émile Zola
- Mahatma Gandhi
- Richard Gere
- Jeremy Bentham
- Arthur Schopenhauer
- Mahatma Gandhi (Estadista e filósofo)
- Albert Schweitzer
- Mahavamsa (Budista)
- Albert Einstein (fisico, Nobel 1921)
Fonte: Laura B Martins
Vale a pena dar um cãozinho ao seu filho?
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Você se preocupa com a saúde bucal do seu animal?
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Aulas de Fisiologia
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Atentos, independentes e amorosos, os gatos ganham espaço e ocupam as casas dos brasilienses
Gatos de raça, adotados ou vira-latas, cada dia mais os felinos estão presentes como bichinhos de estimação nas casas de Brasília. Para alguns, são como filhos e, para outros, eles são mais que apenas uma companhia que diverte e distrai os ambientes familiares. Hoje, os bichanos começam a conquistar mais espaço entre aqueles que antes tinham medo ou preconceito, por serem animais independentes e com temperamento imprevisível.
O que mais tem surpreendido os donos é a amizade que os gatos, até então tidos pela maioria como traiçoeiros, podem oferecer. Com personalidade inquieta, veterinários e criadores dos bichinhos recomendam que seja sempre estimulada a brincadeira dentro de casa, dando tempo para que eles se adaptem com o dono e o novo lar. Paciência é o primordial para se acostumar com o novo companheiro dentro de casa. Diferentemente dos cachorros, os gatos não são animais submissos e preservam muito sua liberdade e espaço, o que para quem nunca teve um antes, pode ser uma surpresa.
Segundo a veterinária Vanessa Pimentel, se apaixonar pelo bichano é questão de tempo. Dona da clínica veterinária Só Gatos, ela diz que sua preferência pelos gatos já fica clara no nome do consultório, que tem atendimento exclusivo para eles. Com 28 anos, a veterinária contou que desde que entrou na faculdade já tinha certeza de que sua vontade era fazer um trabalho voltado para os felinos.E foi no ano passado que, ao lado de sua mãe, também veterinária, abriu a clínica. "Atuo sozinha como veterinária na clínica, mas para cada paciente eu tenho um cuidado especial e toda a atenção que eles merecem. Se eu não amá-los como amo os meus, então nada disso tem sentido", disse Vanessa.
Recepcionistas
Com seis gatos, a veterinária disse que quatro ficam em seu apartamento e dois ela levou para a clínica, onde transitam durante todo o dia. "Os dois que ficam na loja são como recepcionistas, são educados e tranquilos. A presença deles deixa os clientes e os outros gatos que chegam lá mais a vontade no ambiente", explicou Vanessa. Para ela, os bichinhos são atentos e amorosos com os donos, respeitam o lugar de cada um, ao mesmo tempo em que mantêm o seu próprio espaço. "Sou muito grata com o retorno que tenho com o tratamento dos gatos na clínica. Ver a felicidade dos donos e dos filhotes é uma realização e satisfação muito grande", completou.
Animais para adoção
Para aqueles que pretendem adotar um filhote, a veterinária conta que o período de socialização dos gatos é entre duas e 12 semanas de idade. Ela recomenda que, neste período, ele seja exposto ao convívio com as pessoas, crianças e até outros gatinhos.
Sandra Regina Gonçalves é uma fã do animal. Ela possui nove gatos, sendo que quatro ficam na casa de sua mãe, em Goiânia, e cinco moram com ela em seu apartamento. Quando me mudei para Brasília, há cinco anos, senti muita falta dos gatos e cachorros que tinha na minha casa, mas como criar um cachorro dentro do meu apartamento seria inviável, optei por adotar um gatinho", contou Sandra. Segundo ela, tudo começou quando pegou na rua uma gata que estava grávida. Com nove filhotes, Sandra resolveu deixar em seu apartamento a mãe e um dos filhotes. A partir daí, passou a adotar vários e levar para dentro de casa os abandonados na rua. "Eu cuido deles, crio durante um tempo e deixo na minha casa até ficarem prontos para irem para outro lar. Criei um perfil no Orkut onde divulgo que tenho gatos para adoção e os interessados preenchem um questionário para ver se estão adequados às exigências que eu acredito o candidato a dono do bichinho deve ter", explicou.
Sandra contou que ao longo desses nove anos como criadora dos bichanos, nunca teve problemas com o temperamento deles. "Nunca fui atacada e nem levei uma unhada. Os gatos são animais fascinantes e dóceis, eles criam amizade com o dono. As pessoas só precisam entender que eles não devem ser acuados, assim como qualquer outro animal. Eles só vão atacar para se defenderem, quando se sentirem ameaçados", alertou a criadora. Sandra disse ainda que não se sente sozinha em casa e que seus filhotes são como crianças que não precisam de babás, nem de muitos cuidados.
Fonte: Clica Brasília
Dermatologia Clínica
Autor: Juan Rejas Lopez, Universidade de León
Idioma: Espanhol
Páginas: 388
Tamanho: 25,5 Mb
Arquivo em PDF
Resumo de Histologia Veterinária
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Gatos que convivem com cães quase sempre dão as cartas
"Os gatos são mais territoriais e, por isso, têm fama de durões", explica a veterinária especializada em felinos Graziela Maria Vieira. "Já os cachorros são mais sociais e administram bem um animal de espécie diferente no mesmo espaço."
Na casa do estudante Silvio Crisostomo e da supervisora Lela Santos, ambos 36, quem realmente manda é Atina. Aos três anos, a gata SRD (sem raça definida) faz do labrador Geremias, 7, um verdadeiro capacho.
"Ela chegou para salvar Gerê de uma depressão profunda. Ele ficava muito sozinho e, segundo o veterinário, precisava de uma companhia", conta Silvio. Como a casa não comportava outro animal do mesmo tamanho, fizeram o teste com a gata, e deu certo.
Atina, que durante a reportagem brigava com o cão ao vê-lo receber afagos, captou a mensagem. "Ela adotou o cachorro a ponto de sentir ciúme dele", diz Lela. "Se brigamos com Gerê por causa de alguma travessura, ela fica ao seu lado e nos ignora."
Veterinário e professor de psicobiologia da PUC-SP, Mauro Lantzman faz um alerta sobre esses palpites, que interpretam como ciúme alguns comportamentos. "Quando bichos e humanos dividem o mesmo teto, algumas respostas a estímulos podem ser confundidos com personalidade."
Dona de dois cachorros e três gatos, a veterinária Fernanda Lorenzo, 25, comprovou a superioridade dos felinos. "Já tinha os cachorros quando os gatos vieram. Em questão de dias, os bichanos mostraram seus traços dominantes", afirma.
Na relação entre a gata Olívia e o cão IG, ambos sem raça definida, é ela quem dá as cartas. "Ele chega a chorar quando Olívia impede seu caminho." Já no caso da outra gata da família, a vira-lata Julieta, 4, a história muda um pouco, e ela costuma se adaptar ao comportamento dos cães. Se eles estão à beira da mesa pedindo comida, lá está ela fazendo o mesmo.
Sinal de que os gatos não são dominantes sempre. "Isso depende do ambiente social em que vivem e do temperamento do cachorro", frisa o veterinário Lantzman.
Como garantir uma convivência pacífica
- Gatos de pelos longos, como persas e angorás, são mais adaptáveis ao convívio com cachorros
- Para os cães, não existe uma raça adequada, basta que o animal seja dócil
- Quando o bicho novo chegar, deixe-o em um cômodo sozinho durante 24 horas
- O tempo irá ajudá-lo a reconhecer os movimentos da casa e fará com que os animais sintam os cheiros uns dos outros por debaixo da porta
Para o cão não comer o que não deve
Um dos muitos motivos para eu sempre comparar cães domésticos a crianças de dois anos e meio é que ambos, embora bastante independentes para muitas atividades, precisam de orientação de adultos humanos - e ambos adoram explorar o mundo usando todos os sentidos, sempre ouvindo, apalpando, cheirando e degustando tudo que descobrem.
Quase todo pai e mãe têm alguma história do tipo "minha filha achou em casa uma garrafa de Baré-Cola e só depois de beber metade percebeu que era desinfetante".
Do mesmo modo, devemos estar atentos para todo tipo de perigos alimentares a que nossos cães estão sujeitos, desde plantas potencialmente perigosas a guloseimas humanas que nem humanos deveriam comer. E o problema não é só a saúde do cão, mas o incômodo de percebemos que, por exemplo, ele acaba de pulverizar o jornal que ainda nem lemos ou aquele boleto bancário que veio por debaixo da porta. Pois bem, vamos ensinar o peludo a não mastigar o que não deve e, caso acabe acontecendo, socorrê-lo de acordo.
Mais vale prevenir...
Ser vegetariano é bom, mas não significa sair comendo tudo que é vegetal, inclusive sua plantação de tomates com que você pretende alimentar a família, aquelas belas flores que você ganhou do namorado e especialmente qualquer planta que solte seiva branca, que é tóxica para os cães e gatos, podendo lhes causar desde um mal-estar passageiro até a morte. As "vilãs" mais famosas são a azaléia, samambaia, espada-de-são-jorge, hortênsia, copo-de-leite, bico-de-papagaio, mamona, hera (que, não à toa, ganhou até música, "venenosa, ê, ê, ê, ê, ê"), costela-de-adão e comigo-ninguém-pode.
A listinha também inclui jarro-dos-campos, lauréola, saia-branca, abacateiro, amarílis, madressilva, mandrágora, meimendro, flor-das-almas, mezereão, morrião, pinhão-roxo, narciso, oleandro, espirradeira, poinsettia, ranúnculo, arruda, redodendro, coroa-de-cristo, rícino, robinia, salsaparrilha, bastarda, solanáceas (beladona), tremoceiro, olho-de-cabra e tulipa. (Este é um resumo de cerca de dez listas que consultei, brasileiras e estrangeiras, e todas diferentes entre si.) Ah, sim: algas azuladas de piscinas ou aquários também são perigosas.
A primeira coisa a fazer, para evitar ao máximo que o cão precise no futuro ser examinado pelo veterinário, é o dono examinar a casa, para identificar e remover perigos em potencial. Justamente por ser óbvio é sempre bom lembrar: mantenha produtos de limpeza, medicamentos e inseticidas longe do alcance. A segunda coisa é a mesma a ser feita com as crianças humanas (não podia faltar a comparação de novo): enfatizar atividades e atitudes positivas. Brinque e passeie com o cão o mais que puder, inclusive incentivando outros habitantes da casa a fazerem o mesmo, e dê-lhe muitos brinquedos que o peludo possa morder sem prejuízo para a saúde dele (ou seja, que não solte lascas nem tenha chumbo, zinco ou mercúrio) ou o seu bolso.
Se você perceber que o cão está prestes a avançar para cima de uma planta, seja mais esperto que ele distraindo-lhe a atenção para a planta com um brinquedo ou um petisco. Caso ele se mostre ainda mais esperto e já esteja a milímetros da planta, aí tudo se resume a uma palavra: o comando de "não", repetido até o canino perceber que não deve fuçar nas plantas.
"Pacci, minha mestiça de Fila com Boxer, destruiu o jardim de casa", lembra a webmaster Maria Adela Basualdo. "Ela destruiu todas as plantas, até a roseira, não era uma roseirinha pequena, mas uma grande. Ela comia até vassouras, qualquer coisa mastigável; se ela experimentava e gostava, continuava comendo. Só pedra ela experimentou e não gostou. Mas começamos a brincar com ela, ela tinha seus brinquedos, e quando completou dois anos ela parou de mexer nas plantas e no que não devia por si mesma."
Agora, não se esqueça de que toda família que tem pelo menos um cão torna-se, do ponto de vista dele, uma matilha. Se o cão foi muito dominante, ele irá medir forças com você e, mesmo não sendo violento, vai querer exercer a liderança dele ignorando a sua.
Mas cabe a você demonstrar quem é que manda na casa (como mostramos em artigo anterior desta série). Poderá ser necessário borrifar nas plantas rapé, pimenta caiana ou tabasco, cujo efeito para os cães é o de repelente natural, sem o risco dos repelentes químicos - mas não deixe o repelente agir sozinho, reforçando-o com cão o comando de "Não!" sempre que o peludo tentar saborear a planta. E você poderá deixar de usar a pimenta caiana ou outro repelente quando o cão deixar de mexer nas plantas. (Só que estes repelentes não costumam intimidar o Beagle e outras raças com forte instinto caçador.) Se o cão for realmente moleque e dominador e, apesar de todos os esforços em contrário, não parar de mexer na planta, o jeito será colocá-la longe do alcance dele.
E quando a planta vem ao alcance do cão? Quero dizer, quando vocês estão passeando, ele encontra uma planta e vai metendo a boca. Então puxe-o de leve com a coleira, elogiando-o logo que ele largar a planta. Ao que consta, comer um pouco de grama pode até fazer bem para o cão - mas não se ela estiver contaminada com agrotóxicos, veneno para ratos ou baratas ou lixo apodrecido.
E o comando "Não", tantas vezes quanto necessário, é indicado também para o cão (especialmente quando ainda filhote) deixar de mastigar a horta, papéis, velas, sapatos, meias e quaisquer outros objetos indevidos.
Ah, sim: se o cão passar mal devido a preparados químicos, pode não ser culpa dele, e sim por intoxicação devido à permanência em ambientes fechados ou mal ventilados onde se use (para matar cupins ou ácaros, por exemplo) ou armazene tais compostos.
É sempre bom lembrar
Já falamos aqui sobre ossos terem se folclorizado como o grande símbolo da alimentação canina, mas apresentarem perigo para o bicho caso sejam muito pequenos, cozidos ou quebradiços. Falamos também sobre o extremo cuidado necessário ao se dar comida destinada a humanos, cujo equilíbrio de proteínas, gorduras e temperos costuma ser diferente do ideal para o peludo e cuja quantidade não deve ultrapassar dez por cento de sua alimentação total.
Tudo bem o canino comer iogurte, arroz, batatas, cenouras, brócolis ou carne magra, mas dar-lhe doces pode lhe causar cáries e até diabete, tal como nos humanos. Gordura em excesso pode causar pancreatite. Ácido cítrico não costuma ser tolerado pelo aparelho digestivo canino, embora sucos de frutas possam fazer bem. E observe se seu canino tem tolerância à lactose. Acredite se quiser: há cães que aceitam bebidas alcoólicas e há pessoas que as servem aos cães, nem pensando no risco de coma e até de morte.
E há alimentos saudáveis ou prazerosos para os humanos, porém terminantemente proibidos para os caninos, como chocolate (o cacau contém teobromina, o inimigo número um do sistema digestivo canino!), alho & cebola (podem causar anemia), uvas (podem sufocá-los pelo tamanho, além de atacar os rins) e abacate.
(Em um de meus artigos comentei "Ainda bem que existe chocolate especial para cães", e me disseram "Para quê?" Já que sou o rei de responder a perguntas retóricas, acho que a resposta está na necessidade que muitos humanos têm de, mais que tratar suas "crias" peludas como membros da família, humanizá-las e quase esquecer de que continuam sendo cães ou gatos, e se igualarem em carência e superproteção àquelas supermães que gritam "Vai vestir casaco, menino, que eu estou com frio!".)
"Nójento?"
Não podemos perder de vista que, por mais que amemos nossos caninos, eles continuam sendo caninos e sem os mesmos parâmetros humanos de bom gosto. (Por sinal, nem vou discutir com quem gosta de escargots ou buchada de bode, e lembremos o que eu disse sobre certos alimentos humanos que nem os humanos deveriam comer.) Se alguns cães ingerem vômito ou cocô, o mais urgente é procurarmos saber o porquê. E pode haver vários porquês.
Um deles pode ser a falta de um "pai" ou "mãe" presente: muitas vezes alguém se esquece de repor a ração do canino e ele simplesmente se vira comendo o que encontra, ou ele se sente sozinho e quer chamar atenção. Ele pode também se servir das fezes de outros animais ao sentir pelo cheiro a presença de nutrientes (é claro que ele "sabe" disso por instinto) que sua própria ração pode não ter; vermes são outro fator que pode levar o cão a comer de tudo. E há cães que, de tanto levar bronca por fazerem o número dois onde não devem, devoram o cocô para sumir com a "prova do crime" e escaparem de mais bronca. Motivo parecido pode levar um pai ou mãe canina a comer fezes ou vômito de seus filhotes, visando destruir provas da presença deles e assim protegê-los contra predadores.
Como dissemos, o cão tem parâmetros diferentes e mais simples em relação aos humanos. Mas, fazendo ele parte de tua "matilha" e sendo você o dominador, ele comerá o que você lhe servir. E é claro que, mais que dominador, você será um "pai" ou "mãe" presente para seu peludo.
Em caso de emergência
Normalmente, se o cão morder alguma planta venenosa ou ingerir algum produto químico ou alimento indevido em pequena quantidade, ele terá apenas ataques de vômitos ou diarreia e logo ficará bem. (Mila, minha "neta" canina, praticamente se especializou em devorar balões de festas que meu filho às vezes esquecia pelo chão, mas ela esfarelava tanto os balões que o único resultado visível era o clima festeiro das fezes multicoloridas.)
Mas se a intoxicação tiver sido forte a ponto de o cão perder as forças ou os sentidos ou estiver com dificuldade para respirar, a primeira providência é correr para o veterinário. De qualquer forma, se o cão começar a passar mal e houver alguma dúvida quanto à causa, ou mesmo em caso de suspeita de ele ter comido o que pode lhe fazer mal, comece telefonando para o veterinário.
Fazer o cão vomitar só é bom no máximo duas horas após o bicho ter ingerido a toxina; após esse prazo ela já alcançou o intestino delgado e não poderá ser posta pela boca.
Se o bicho tiver bebido gasolina, querosene, removedor de manchas ou outro derivado de petróleo, fazê-lo vomitar pode fazer com que o esôfago e a cavidade bucal fiquem novamente irritados no caminho de volta.
Em outras circunstâncias, e se o veterinário recomendar, aí, sim, é bom chamar o amigo Hugo, fazendo o cão beber um pouco de água oxigenada pura (a 10 volumes) ou um soro de água bem salgada (três colheres de sopa de sal por copo).
Se o bicho tiver queimaduras na boca ou garganta resultantes da ingestão de produtos de limpeza, lave as partes queimadas com água e dê ao cão soro para induzir mais aos vômitos. Em caso de feridas na pele, lavar bem com sabão ou detergente suaves e muita água fresca, sem esfregar, suaaaaaaaaavemente.
Em seguida, corra para o veterinário. O tratamento imediato pode incluir lavagem intestinal. Daí é observar: sintomas e efeitos de intoxicação e envenenamento costumam aparecer em até uma semana, conforme o porte do cão e o tipo & quantidade de tóxico ingerido.
As listas de antídotos para cada substância tóxica são quase tão grandes e numerosas quanto as de plantas; segue abaixo um resuminho para ajudar enquanto se fala com o veterinário.
Se o canino ingeriu antigripais e antiinflamatórios sem esteróides, use hidróxido de magnésio (bem mais conhecido como leite de magnésia) e hidróxido de alumínio (pepsamar). Se foi algum veneno para ratos ou parasitas, medicamento antidepressivo, arsênico, barbitúricos, aspirina e demais salicídiosarbitúricos, chocolate, metaldeide (presente em alguns moluscos) e tabaco, vá de carvão ativado. E no caso de plantas venenosas, dê ao cão água oxigenada ou xarope de ipecacuanha, conhecido fora do Brasil pelo mais pronunciável diminutivo "ipecac".
Por falar em palavras pronunciáveis fora do Brasil, caso seu veterinário esteja inacessível ou vocês estejam em outra cidade, é possível obter assistência imediata e até barata dos Estados Unidos, bastando telefonar para o National Animal Poison Control Center (NAPCC), ou seja, o Centro Nacional de Controle de Envenenamento Animal, mantido pela Faculdade de Medicina Veterinária de Illinois. O número do telefone é (001880) 548-2423. Ma se tu non parli Inglese, não se avexe: a companhia telefônica logo colocará um intérprete na linha. Daí é o de praxe: o veterinário perguntará a idade, raça, sexo e peso do canino, o que ele inventou de (ou o que o deixaram) enfiar na boca e os sintomas. Ah, sim: a consulta sai por 30 dólares (mais uma pequena taxa se, como eu disse, tu no hablas Inglés e precisar do tradutor) e o pagamento é feito com cartão de crédito internacional (Credicard, Visa ou Amex); consultas de retorno não são cobradas e o NAPCC atende sete dias por semana, 24 horas por dia.
E caso o cão tenha resolvido engolir um alfinete ou outro objeto pontudo, dê-lhe pão em pedaços pequenos, para formar um bolo alimentar que servirá de "almofada" para ajudar a agulha a sair sem causar estragos. Mas não se esqueça de, logo em seguida, correr para o veterinário.
Um petisco de filosofia "diet" para terminar
Pois é, criar filhos, caninos ou não, como se deve é trabalhoso - mas trabalho melhor não há. E todo mundo passa por alguma indigestão ou intoxicação, até cuidarmos de nós mesmos às vezes é difícil - mas conhecermos a nós mesmos ajuda muito a conhecermos nossas crias e cuidarmos melhor de todos.
Dissemos que crianças e caninos domésticos adoram explorar o mundo com todos os sentidos. Bem, acabo de me lembrar de que os franceses de todas as idades também fazem isso, mestres que são em se fazer notar por sua música, cinema, culinária e perfumes, bien sûr. A questão é todos sermos bons guias e exploradores. E todos nós, franceses ou não, humanos e caninos, podemos tornar este mundo e a nós mesmos melhores - em todos os sentidos mesmo!
(No próximo artigo falaremos sobre a tremenda disposição de alguns caninos para explorar o mundo.)
Fonte: Br Notícias
sábado, 3 de outubro de 2009
Dipteros - Subordem Nematocera
Páginas: 34
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Piolhos
Páginas: 80
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Ácaros de Aves
Acaros de Mamíferos
Aula ministrada pelo Profº Dr. Wagnner Jose Nascimento Porto
Páginas: 44
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